COMBATENDO A VIOLÊNCIA URBANA: Vencendo os conflitos urbanos no Estado de São Paulo!

Os conflitos envolvendo o Estado de Israel e o Grupo Radical Muçulmano Hamas tomam conta da mídia e do imaginário do povo brasileiro. A conjuntura histórica envolvendo os dois povos, alinhada com as múltiplas e inesgotáveis divergências culturais e religiosas, compõem uma perigosa imiscuidade de fatores que justificariam, "in thesis", um cenário belicoso com tempo indeterminado de duração, aumentando exponencialmente o número de vidas ceifadas, já na casa de 4 milhares em pouco mais de 10 dias de embates.

Aprioristicamente, o povo brasileiro se encontra num espaço territorial que, conglomerando seu multiculturalismo e o cenário geopolítico constituído, mitigam a possibilidade de qualquer tipo de confrontos de natureza similar. Entretanto, parafraseando o General Napoleão Bonaparte que, desiludindo uma aparente sensação de vitória de suas Tropas numa das batalhas pelo domínio de Veneza, afirmou categoricamente: "Nosso inimigo é outro, e muito pior..."A VIOLÊNCIA URBANA NO BRASIL remonta baixas proporcionalmente maiores do que Guerras travadas na contemporaneidade. Por ano, no Brasil, a mortalidade por homicídio, latrocínio e crimes contra a pessoa superam o número de óbitos de americanos e vietnamitas somados, nos quase 10 anos do conflito envolvendo ambas as Nações, nas décadas de 1960 e 1970.

Alguns entes federativos perderam momentaneamente a soberania em trechos específicos de espaço territorial, onde o crime organizado, travestido de "Estado paralelo" coopta parcela significativa dos moradores, intermediando uma qualidade de vida superficial às custas do aliciamento da juventude local para as práticas delituosas e a guarida protetiva, circuntância calamitosa complexificada pela urbanização desordenada e pela dificuldade geográfica de locomoção das forças policiais, resultando em tristes imagens como essa:
Comunidade da Maré, no Rio de Janeiro (fonte: aplicativo whatsapp)

Somem-se a essa realidade as peculiares formas de controle social informal, vilanias e inumanidades  a que se submetem tais pessoas, impondo-se um estilo de vida precário, típico de cenários belicoso, conceitualmente não declarada dentro de nossas fronteiras,  condição esta que corrobora e justifica todos os complexos, imbricados e inúmeros desafios da atividade formal, legal e legítima das Forças de Segurança em nosso território.

Felizmente, no Estado de São Paulo, as Forças de Segurança Pública, laborando com parcerias e compartilhamento de informações, garantem o domínio total de nossas divisas territoriais. Presentes ativamente nos 645 municípios bandeirantes, integra em sua carteira de serviços o policiamento ostensivo, de natureza preventiva e repressiva, materializada em diversos e variados modais de programas de policiamento, garantindo a acessibilidade do Estado como mantenedor da Ordem Pública, em qualquer espaço onde se fizer necessária a presença policial. Que nossos Policiais continuem firmes e focados no propósito de servir e proteger os paulistas!

AUTORES:
Maj PM Anderson CASADO (Mestre em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública)
Maj PM Eduardo MOSNA XAVIER (Doutorando em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública)

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