💳🎁👁🚔😭 TENTOU SE DAR BEM COM O "JEITINHO BRASILEIRO" E ACABOU ATRÁS DAS GRADES: O aumento de flagrantes por crime de receptação em Osasco!
Uma primeira explicação plausível encontra amparo nas OPERAÇÕES POLICIAIS EM OSASCO. Além da INTEGRAÇÃO entre as FORÇAS DE SEGURANÇA (PM, PC e GCM), o 14° BPM/M intensificou, em 2024, as FISCALIZAÇÕES DE TRÂNSITO nas DEJEM's Amanhecer, Entardecer e Anoitecer em Oz; resultando em múltiplos Bloqueios Policiais espalhados pela cidade e gerando a apreensão de carros, motos e caminhões que haviam sido subtraídos ilegalmente de seus proprietários. Como os veículos respondem por 3/4 dos produtos-crime resultantes dos flagrantes por RECEPTAÇÃO, a estratégia do Comando do Batalhão pode ser justificativa plausível para o aumento de detenções desta natureza.
Entretanto, emerge uma outra justificativa eivada de lógica e razoabilidade. Na maior parte das prisões por RECEPTAÇÃO, o autor do crime alega DESCONHECIMENTO DA ORIGEM ILÍCITA DO BEM. Em suas justificativas, a grande maioria dos conduzidos nestas circunstâncias apresenta uma explicação em comum: COMPRARAM UM BEM SEM DOCUMENTO, POR UM PREÇO MUITO ABAIXO DAQUELE PRATICADO NO MERCADO.
Em virtude das dificuldades econômico-finaceiras, celeuma presente em nossa contemporaneidade, alguns osasquenses fazem uso do chamado JEITINHO BRASILEIRO, expressão cunhada na década de 1940 (quando um estrangeiro médico se registrou como agrônomo para entrar em nosso país) e que representa o uso da criatividade e/ou do oportunismo para se esquivar de NORMAS SOCIAIS E LEGAIS e, através da CORRUPÇÃO, obter um BENEFÍCIO PESSOAL.
Ora, uma motocicleta comercializada por R$ 40 mil, sob nenhuma hipótese poderia ser vendida por R$ 2 mil. Uma situação desta apenas seria possível numa aquisição por LEILÃO e, mesmo assim, o referenciado veículo NÃO PODERIA SER UTILIZADO PARA CIRCULAÇÃO; apenas para desmontagem e reaproveitamento de peças. Entretanto, tal percepção, óbvia e lógica, não foi arquitetada por um "cidadão" que adquiriu um "cavalo de aço" justamente nas condições avençadas anteriormente. O que chama a atenção nesse case é que o conduzido em flagrante estava INDIGNADO por ser levado à presença das Autoridades no Distrito Policial pois, na sua perspectiva, "NÃO ERA UM BANDIDO".
Considerando a SEMIÓTICA e a relação de sentidos que ofertamos às palavras no vernáculo da Língua Portuguesa, MARGINAL é quem vive "às margens, afastados das regras de convívio social". Portanto, este e os demais RECLAMANTES que insistem em obter VANTAGEM DESPROPROCIONAL E DESPROPOSITADA DA REALIDADE, caberiam a alcunha deste adjetivo que, com absoluta convicção, representa o "jeitinho brasileiro" de SEMPRE SE DAR BEM, SAIR POR CIMA E OBTER GANHOS, mesmo que sejam imerecidos. Tais pessoas, fatalmente, perderão tudo aquilo que adquiriram ilicitamente pois, nesta longa jornada de nossa vida, BENEFÍCIO SEM ESFORÇO É VAZIO DE SIGNIFICADO! O que transforma nossas ações é o esforço por trabalhar, transformar e CONQUISTAR pois "TUDO QUE VÊM FÁCIL, TAMBÉM VAI FÁCIL"! Vamos nos esmerar sempre para, com lisura e honestidade, GANHAR EXATAMENTE AQUILO QUE MERECERMOS POR JUSTIÇA! FOCO NA MISSÃO!
AUTORES:
- Ten Cel PM Joaquim KEIDA Mendonça Ishy (Cmt do 14° BPM/M e Mestre em Ciências Policiais pelo CAES)
- Maj PM Eduardo MOSNA XAVIER (Subcmt do 14° BPM/M e Doutor em Ciências Policiais pelo CAES)
- Maj PM Marcus ZAMORA (Coord Op do 14° BPM/M e Mestre em Ciências Policiais pelo CAES)
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