🚔 14º BPM/M: um case de sucesso em comunicação!

A ideia de Estado e sua divisão em poderes surgiu no século XVIII, desenvolvida pelo filósofo francês Montesquieu em sua obra O Espírito das Leis. O objetivo de Montesquieu era criar um Estado mais justo, democrático e igualitário. No Brasil, está claro em nossa Constituição Federal de que existe a União e ela se divide em três poderes: Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 

Porém, pelo papel de informar que a imprensa exerce na sociedade, muitos afirmam que a imprensa seria o quarto poder, afinal no mundo globalizado informação é poder. 

Claro que é apenas um ponto de vista, mas a imprensa inegavelmente conduz a opinião pública através de sua “agenda –setting“, é papel da imprensa. Ela quem define quais temas e assuntos são debatidos na sociedade.  A comunicação é algo intrínseco à vida das pessoas e de extrema relevância na sociedade. A mídia tem papel central nos sistemas de interação social, além de influenciar os processos sociais.

Provada a importância da imprensa, é importante termos consciência que uma imprensa livre é primordial para uma democracia. Sem liberdade de imprensa não existe democracia. Dito isso, vamos avaliar como as instituições de Estado são afetadas (para o bem e para o mal) por terem ou não uma política pública de comunicação instituída, e a importância de se criar políticas públicas de comunicação dentro das instituições, mas que muitas vezes são negligenciadas dentro dos órgãos.

 Ao representar o Estado, instituições públicas, como por exemplo, a Policia Militar do Estado de São Paulo naturalmente se tornam alvos de críticas da sociedade, pois são instituições que estão ali no dia-a-dia, que tem seu trabalho solicitado diuturnamente pelo cidadão e lida diretamente com problemas sociais diversos, não apenas de segurança, mas problemas que englobam outras esferas, principalmente em um país carente como o Brasil. Logo, mais passível de erros e acertos. 

Normalmente, os erros se tornam mais explorados, pois geram maior comoção social, pautados pela imprensa. 

Não podemos deixar de levar em conta que essas instituições são geridas por Governos, que saudavelmente tem suas alternâncias e seus opositores. Faz parte do jogo. A falha em um governo será explorado por sua oposição, sempre foi assim e sempre será. 

Cabe às instituições, políticas públicas de comunicação que possam agir em momentos de crise através de estratégias de comunicação efetivas, sempre buscando transparência perante 

à sociedade.  

Em meio às agenda-settings, o 14º BPM/M tem se mostrado um case de sucesso dentro da Polícia Militar do Estado de São Paulo. A visão do atual comando do batalhão é clara quanto à estratégia e as relações com os meios de comunicação. A estratégia é de criar uma imagem positiva da instituição através da produção de notas de imprensas cotidianas que são compartilhadas com a imprensa regional, pois dessa maneira a estratégia se torna mais assertiva, visando o público alvo, o cidadão osasquense, que é quem realmente importa para o Batalhão. 

Em 2024, o 14º BPM/M produziu mais de 450 notas de imprensa, resultando em quase 1.800 notícias positivas divulgadas pela mídia local, regional e por alguns veículos de amplitude nacional, inclusive participações ao vivo em programas televisivos de grande repercussão. 

 Além de estratégias de comunicação social com a imprensa local, a fusão da internet e as mídias digitais tornaram as redes sociais ferramentas importantíssimas na divulgação do trabalho realizado pelos policiais militares do 14º BPM/M. As redes sociais do @decimoquartobatalhao são provas de que o alcance das redes sociais pode influenciar e aproximar a população da Polícia, melhorando a relação e a comunicação sociedade/estado. 

O principal objetivo dessa política pública de comunicação (desenvolvida em nível batalhão) é informar, aproximar e melhorar a relação sociedade/ Polícia Militar.

📖 *AUTOR:* 

- Renan *AVERSANI* Silva (Bacharel em Comunicação Social e Jornalismo / Tecnico em Policia Ostensiva e Preservação da Ordem Publica)