🚔 👮‍♂️ PROFISSIONAL CERTO NO LUGAR CERTO! A profissiografia e a alocação de talentos na PMESP!

O grande diferencial no mercado de trabalho contemporâneo se encontra na IDENTIFICAÇÃO, FORMAÇÃO, ALOCAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO DE TALENTOS. As Empresas investem tempo e recursos financeiros consideráveis nestas 4 etapas. Nas instituições que sobrevivem com a lucratividade, o retorno em pecúnia justifica os esforços ou altera os rumos estratégicos de direção, chefia e controle neste prioritário esteio - POSICIONAR A PESSOA CERTA NO LUGAR CERTO. Mas, no SERVIÇO PÚBLICO, especificamente na POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO, como aplicar tal processo?

Tanto os OFICIAIS quanto as PRAÇAS são selecionados na PMESP por um rigoroso CONCURSO PÚBLICO. Composto por 6 fases, poderia ser sintetizado por 2 objetivos claramente expostos em seus editais: CRITÉRIO e ISENÇÃO! Assim, a busca por um estereótipo "padrão" de um futuro Policial Militar imbuído de raciciocínio lógico, intelectivo e emocional - compatível com o desafio constitucional de preservar a ordem pública nas fases preventiva e repressiva imediata - bem como introspectado com os 12 VALORES FUNDAMENTAIS (princípios estampados em seu Regulamento Disciplinar); impelem a seleção de uma MÉDIA apta á enfrentar e superar os bancos escolares dos Cursos de Formação de Oficiais (CFO) e de Soldados (CFSd) para o cumprimento da missão retrocitada.

Ocorre que, para além do POLICIAMENTO OSTENSIVO, uma série importante de atividades OPERACIONAIS ESPECIALIZADAS e ADMINISTRATIVAS exigem um "algo mais", qual seja, um pendor / predisposição voluntária para aprender uma NOVA FUNÇÃO ou exercer uma HABILIDADE já adquirida e diferente daquela ensinada nas Unidades de Ensino. Muitas instituições de natureza militar, como as FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS, utilizam a chamada PROFISSIOGRAFIA (ciência que estuda o perfil individual para sua adaptação eficaz e eficiente no mercado de trabalho) como o azimute norteador no PLANO DE CARREIRA de seu efetivo, principalmente nas movimentações (transferências entre unidades e atividades) por CONVENIÊNCIA DO SERVIÇO, ou seja, com o propósito finalístico de atender os anseios e expectativas estampadas em seus respectivos PLANOS DE COMANDO, para alcançar o êxito organizacional proposto nestes documentos.

Para tanto, a identificação de profissionais destacados para funções específicas, desde o processo de seleção, deve ser um paradigma desejado pela Instituição.  A formação de um BANCO DE TALENTOS perpassa pela identificação do CURRICULUM VITAE do Policial Militar, analisando os cursos e especializações alçados em sua jornada laboral intra e extra corporais. Cabe, também, a aplicação de EXAMES E TESTES PROFISSIOGRÁFICOS, identificando potenciais COMPETÊNCIAS (conhecimentos, habilidades e atitudes) existentes no Policial Militar para o investimento e desenvolvimento do selecionado na missão a ser enfrentada no futuro.

As duas possibilidades afetas a seleção de um profissional COMPETENTE são critérios eivados de CIENTIFICIDADE que possibilitam o afastamento da chamada "SUBCULTURA DA CONFIANÇA", onde os selecionados para o desenvolvimento de atividades específicas e distintas daquelas apregoada pela Carta Magna baseiam-se em critérios exclusivamente SUBJETIVOS, pautados no relacionamento interpessoal entre o selecionador e o selecionado. Ora, para todos os efeitos, "in thesis", basta ser um Policial Militar para, reconhecidamente, ter uma dotação mínima de credibilidade social e funcional. Regra geral, todos os homens e mulheres que impõem a farda da Força Pública Bandeirante perante a sociedade são dignos de CONFIANÇA e, portanto, capazes e aptos inicialmente para serem selecionados ao exercício de QUALQUER AÇÃO QUE EXIJA TAL PENDOR. 

Portanto, há plenas condições de alcançarmos a EXCELÊNCIA NA GESTÃO de uma forma muito mais rápida e pragmática: a aplicação da PROFISSIOGRAFIA, assim como realiza as Forças Armadas, para o exercício funcional de atividades distintas e díspares do policiamento ostensivo preventivo e repressivo imediato. ALOCAR OS PROFISSIONAIS COMPATÍVEIS NAS ATIVIDADES ADEQUADAS poderá acelerar (e muito) o processo de modernização dos produtos, processos e ações institucionais, elevando a Polícia Militar ao tão sonhado Estágio da chamada "ORGANIZAÇÃO QUE APRENDE", amparando suas atividades na GESTÃO DO CONHECIMENTO e de APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL. FOCO NA MISSÃO!

AUTOR:
Maj PM Eduardo MOSNA XAVIER (Subcmt do 14° BPM/M, Doutor em Ciências Policiais pelo CAES e Doutor em Educação pela USP)

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